Hoje estas indústrias exploram quase que de forma criminosa, pontos fracos das mulheres, tornando-os problemas graves, fazendo com que nós acreditemos que realmente estamos doentes e que necessitamos desesperadamente de seus tratamentos invasivos, desrespeitosos e perigosos, uma vez que muitos destes procedimentos possuem riscos altíssimos.
Para quem quiser, este é o trailer do filme, o completo eu assisti no Netflix.
Bom, mas onde eu quero chegar com isto? Não é o intuito fazer uma dissertação sobre o modo como age a mídia, os médicos e as farmácias. O que quero mostrar aqui é que as mulheres precisam urgentemente se conhecerem a fundo, terem total conhecimento sobre seu corpo, suas emoções e sentimentos.
Durante muito tempo as mulheres sofreram com o patriarcado, foram colocadas de escanteio, eram submissas e não tinham valor. Isto nem sempre foi assim. Houve um tempo em que a mulher era tida como o centro de tudo. Ela era responsável por curar, cuidar e manter a ordem em sua tribo. As mais velhas eram as Anciãs, respeitadas por sua sabedoria, as mulheres maduras eram as provedoras e nutridoras da vida e as mais novas a esperança da continuidade, da fertilidade.
Essas mulheres acompanhavam os ciclos Lunares, tinham conhecimento de seu corpo, respeitavam e honravam seus ciclos menstruais, sabiam de seu poder interior e também sabiam que tinham dentro de si a força da própria Deusa criadora de tudo.
Com o tempo as mulheres foram perdendo o contato com o seu sagrado interior. E afastaram-se tanto que acabaram se perdendo de si mesmas. Lutaram e conquistaram uma igualdade de poder e direitos com os homens mas se esqueceram de que são mulheres e isso por si só as fazem diferentes e impossível de ter tal igualdade por completo.
Diante de toda essa transformação e distanciamento de seu sagrado feminino as mulheres adoeceram. Adoeceram na alma, na essência e isso acarretou em problemas emocionais, estafa física, sobrecarga mental. Percebendo isto, as indústrias médica e farmacêutica não perderam tempo e logo começaram sua campanha de rotulagem para estes distúrbios femininos. O que mais esta na moda hoje são as chamadas disfunções sexuais - a incapacidade da mulher em sentir prazer.
Será mesmo que as mulheres estão assim, doentes e tão incapazes de sentirem prazer? Podem até estar mas nada tem a ver com a doença no sentido clínico da palavra, não há nada de errado clinicamente (excluindo as condições onde realmente existam problemas físicos e fisiológicos no útero como miomas, tumores, infecções) com a mulher. O que existe de verdade é uma sobrecarga de tarefas, ritmo de vida acelerado, distanciamento de sua sacralidade, desconexão com a Deusa interior.
Hoje, nós mulheres, desenvolvemos inúmeras atividades ao longo do dia. Muitas trabalham fora, têm filhos para cuidar, casa e afazeres domésticos para organizar, marido para dar atenção e no meio disso tudo não olhamos para nós mesmas. É lógico que com tantas atividades vem o estresse, a pressão, o esgotamento mental e também emocional. Com eles surgem as tais disfunções sexuais da mulher.
Eu realmente acredito que basta pararmos um pouquinho e analisarmos isso de forma completa para perceber que não há problema com os desejos sexuais femininos. Trata-se apenas de uma sobrecarga física, mental e emocional. Nós somos seres que vivem em constante mudança hormonal, é como se andássemos numa montanha russa todos os meses. Nosso humor varia durante o mês, isso quando não durante um mesmo dia e assim também variam nossas vontades sexuais.
Somos regidas pela força dos ciclos lunares, embora muitas não reconheçam isso. Hoje as mulheres temem
a menstruação, não a desejam, tomam pílulas para não menstruarem e não sabem o mal que estão fazendo a si mesmas agindo de forma tão desamorosa. Mas também tenho que admitir que não as culpo, pois foram ensinadas a agirem assim, a terem nojo de seu sangue menstrual, a suprimirem seu poder feminino para se adequarem a uma sociedade totalmente masculinizada.
Copiando as palavras de Mirella Faur, em seu texto A Lenda das 13 Matriarcas: "Somente curando a si mesmas é que as mulheres poderão curar os outros e educar melhor as futuras gerações, corrigindo, assim, os padrões familiares corrompidos. Apenas honrando seus corpos, suas mentes e suas necessidades emocionais, as mulheres terão condições de realizar seus sonhos."
A mulher atual, busca incansavelmente por respostas, busca razões para seus problemas femininos sem se dar conta de que todas as respostas e soluções já estão com ela, fazem parte dela, estão em seu interior.
Não há problema em não querer ter uma relação sexual em determinado dia ou mesmo por um período maior, não há problema em querer ter relações sexuais e mesmo assim não chegar ao orgasmo, tudo seria muito mais aceitável se a mulher soubesse se ouvir, se prestasse mais atenção aos sinais de seu corpo e os respeitasse.
Será que existe mesmo a necessidade de recorrer as drogas alopáticas ou aos procedimentos arriscados vendidos no mercado como sendo a melhor opção para resolver os problemas? NÃOOOOOO, definitivamente NÃO. Existem formas naturais para a mulher entrar em contato consigo mesma, para se redescobrir, se aceitar, se entender, se respeitar, se curar.
Várias terapias naturais estão ai para ajudar neste sentido. Entre elas estão os florais, os óleos essenciais, meditações, terapias de pedras e cristais, círculos de mulheres, arteterarpia, dança, enfim....temos muitas opções para nos ajudar neste resgate do feminino e na cura da essência da mulher.
No próximo post descreverei algumas destas formas de cura que permitem um encontro com o sagrado feminino de maneira amorosa, completa e eficaz.
Fontes:
http://www.teiadethea.org/?q=node/35